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Você sabia que no Enem, embora dois candidatos acertem a mesma quantidade de questões, na prova objetiva, suas notas podem ser diferentes? Isso acontece porque a correção do Enem é feita por meio de um sistema chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI). O método não se baseia apenas no número de questões corretas, ele procura conhecer, também, a coerência pedagógica dos candidatos. Assim, o TRI trabalha com: pesos diferentes entre as questões, média nacional e comportamento das respostas do candidato.

As questões do Enem são testadas previamente e recebem pontos diferentes de acordo com suas respectivas dificuldades. Quanto à média nacional, cada vez que o aluno acertar ou errar mais questões do que a média nacional, maior ou menor será a sua pontuação. O TRI consegue, também, mapear o comportamento do aluno, diminuindo o peso de uma questão que foi respondida ao acaso.  Assim, se um aluno acertar uma questão difícil, mas errar várias fáceis, o TRI vai entender aquilo como uma tentativa de chute.

De acordo com essa coerência pedagógica considerada pelo Enem, o indicado é tentar resolver primeiramente as questões mais fáceis, são essas que irão garantir uma boa nota ao candidato. Outro ponto importante, é que o TRI não zera questões por tentativa de chute, apenas diminui o peso da resposta. Dessa forma, chutar é mais vantajoso do que deixar em branco. No entanto, um aluno que chutou, não terá a mesma nota que um candidato que demonstrou coerência em seu desempenho.

Embora possa parecer um método complexo, o TRI se utiliza dessa ferramenta para tentar uma correção mais justa, diminuindo assim a influência de acertos aleatórios.  Para estar preparado para a prova e ter uma noção do seu desempenho, o ideal é fazer simulados que usem o TRI como metodologia de correção. Quer saber mais sobre o método de correção do Enem? Acesse o guia do participante.